Madeiras
Madeira classe E: Altamente imprópria para confecção de instrumentos de cordas. Geralmente, Compensado, madeira de construção.
Madeira classe D:
Outros tipos que não são Abeto e Atilo. Não são apropriadas para
confecção de instrumentos de cordas e arco, por apresentarem baixo
desempenho, e por não amadurecerem com o tempo. Geralmente são Pinhos
Nacionais, Jacarandá e Cedro Branco. Porém, alguns instrumentos feitos
com essa madeira, podem surpreender.
Madeira classe C: Abeto, Átilo. Lisa, sem ou com rajado esporádico, quase imperceptível.
Madeira classe B: Abeto, Átilo. Rajada, porém com baixa acentuação.
Madeira Classe A: Abeto, Átilo. Rajada viva, altamente perceptível.
Madeira Classe AA: Abeto, Átilo. Envelhecida, selecionada, rajado vivo, chegando a criar um efeito visual quase psicodélico.
Madeira Classe A: Abeto, Átilo. Rajada viva, altamente perceptível.
Madeira Classe AA: Abeto, Átilo. Envelhecida, selecionada, rajado vivo, chegando a criar um efeito visual quase psicodélico.
Vernizes
Verniz classe D:
Sintético, à base de petróleo e P.U., usado na pintura de automóveis.
São utilizados para dar uma “beleza falsa” no instrumento. São
brilhantes, deixam o violino com uma falsa beleza, mas seu P.U. cria uma
casca tão grossa, que blinda o corpo do instrumento, e impede que as
vibrações passem através da madeira, e o resultado é o abafamento do
som.
Verniz classe C:
Semi-sintético. Ainda é artificial, mas mais suave que a classe D. Não
cria uma couraça tão forte, pois não possui o P.U. e sua aplicação é
feita sem exagero, em camada mais fina. Não deixa o instrumento com
desempenho máximo, mas também não chega a abafar o som de maneira
significativa.
Verniz classe B: Verniz a base de álcool. Possui extratos naturais em sua fórmula, que proporcionam um brilho naturalmente bonito. Não abafa em nada o som do instrumento, pois é mole, e deixa o som “transpirar” naturalmente pela madeira. São de fina aplicação, e opção de algumas fábricas de instrumentos, e alguns luthiers, por possuir secagem rápida.
Verniz classe A: Impecável. É o melhor verniz para a finalidade. À base de óleo, segue mais ou menos a mesma fórmula do verniz classe B, porém, o álcool é em bem menos quantidade, o suficiente apenas para a diluição da anilina, pigmentação do verniz. É usado uma quantidade maior de Terebentina, o que ajuda a dar um brilho e uma testura naturalmente sublime. Basicamente é o verniz usado pelos luthiers cremoneses da era de ouro, e usado pelos melhores luthiers atualmente.
Verniz classe B: Verniz a base de álcool. Possui extratos naturais em sua fórmula, que proporcionam um brilho naturalmente bonito. Não abafa em nada o som do instrumento, pois é mole, e deixa o som “transpirar” naturalmente pela madeira. São de fina aplicação, e opção de algumas fábricas de instrumentos, e alguns luthiers, por possuir secagem rápida.
Verniz classe A: Impecável. É o melhor verniz para a finalidade. À base de óleo, segue mais ou menos a mesma fórmula do verniz classe B, porém, o álcool é em bem menos quantidade, o suficiente apenas para a diluição da anilina, pigmentação do verniz. É usado uma quantidade maior de Terebentina, o que ajuda a dar um brilho e uma testura naturalmente sublime. Basicamente é o verniz usado pelos luthiers cremoneses da era de ouro, e usado pelos melhores luthiers atualmente.
Acabamento
Interno Classe C:
Geralmente as contra-ilhargas (filetes internos que auxiliam na colagem
das faixas com os tampos) não são lapidadas corretamente, deixando
lascas à mostra, a madeira, no geral, fica suja, com escritas a lápis ou
a caneta, ficam expostas manchas de cola, e talco (utilizado geralmente
para a absorção de pontos de umidade). Enfim, é deixado internamente
rastros da produção.
Interno Classe B: O
acabamento já possui um pouco mais de atenção. As contra-ilhargas
recebem mais atenção, e manchas de cola, caneta ou talco são raras, mas
podem existir.
Interno Classe A: É o
toque do luthier. É uma atenção devida e obrigatória num bom
instrumento. Afinal, o instrumento de cordas ideal tem que ser belo e
perfeito, tanto por dentro como por fora. Na prática, antes de fechar o
instrumento, é recebido uma atenção especial, como remoção total de
marcas de produção. A madeira vista através dos furos “f”, ou do furo do
botão, mostra-se impecável. Limpa e cristalina como por fora, só que
sem o verniz.
Externo Classe C:
Geralmente deixa rastros de produção, como anotações ou marcas de caneta
ou lápis. A lapidação das bordas e da voluta não é acentuada, e podem
possuir falhas e imperfeições.
Externo Classe B: Não há rastros de produção, mas podem ter uma falhinha aqui ou ali, indicando que o serviço não foi feito com atenção individual.
Externo Classe B: Não há rastros de produção, mas podem ter uma falhinha aqui ou ali, indicando que o serviço não foi feito com atenção individual.
Externo Classe A:
Totalmente belo. Esse acabamento busca tirar a imperfeição até de
detalhes mínimos e quase imperceptíveis. Alguns violinos de fábrica, de
modelos mais caros puxados para série profissional, vêm com esse
acabamento. E os violinos de luthier, têm por obrigação virem com esse
acabamento.
Instrumentos
Classe D: Raríssimas
exceções, mas não difícil de encontrar, misturam tudo o que há de
inferior na matéria-prima e maneira de construção E pra finalizar, o
Compensado é a madeira para sua construção.
Classe C: É uma média da construção e material de categoria mais simples, com exceções em algumas delas.
Classe B: É uma média
da construção e material de categoria intermediária, também com exceções
em algumas delas, para pior ou para melhor.
Classe A: São instrumentos exemplares, com média alta da construção e materiais utilizados. As exceções negativas são raras.
Classe AA: Impecáveis e
perfeitos. Reúnem dedicação na construção, na seleção dos materiais
utilizados, e são feitos para fazerem história.
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