O canadense Adrian Anantawan começou a estudar as técnicas do violino
com 9 anos de idade. Nascido com uma deformidade na mão direita, que a
princípio impossibilitaria que tocasse o instrumento, conseguiu apoio de
um centro de reabilitação em Toronto, que criou um dispositivo de
adaptação ao instrumento. Com ele, Adrian pôde se dedicar intensamente
ao violino, ampliando sua técnica e seus horizontes. “Não há limites
para as oportunidades”, diz Adrian ao Harvard Gazette.
Bacharel pelo Curtis Institute of Music e mestre em música pela Universidade de Yale, o violinista participou de diversas apresentações desde muito jovem. Aos 12 anos, seu talento o levou a ingressar a The National Youth Orchestra of Canada,
tornando-se um dos membros mais jovens da orquestra. Desde então,
Adrian apresentou-se em diversas orquestras, representando o Canadá nas
paraolimpíadas de 2004, participando, em 2005, de apresentação com a Toronto Symphony e, inclusive, fez uma performance na Casa Branca, em 2006.
Andrian Anantawan, além de fazer apresentações pelo globo, dedica-se a
diversos programas de inclusão para jovens que buscam na música uma
forma de burlar suas limitações físicas. Criador de projetos que
envolvem o uso de instrumentos adaptados em performances clássicas, ele
também é membro e porta-voz da CHAMP, programa de auxilio às famílias de
crianças amputadas, e da The War Amps, organização canadense que auxilia veteranos de guerra.
O violinista, que afirma ter se sentido “marginalizado” no colégio
por ser “um pouco diferente”, busca no futuro ajudar crianças a, em suas
palavras, “se sentirem incluídas para serem capazes de se expressar no
mesmo nível que as demais pessoas”.
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